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Pose


Bandeira, em um poema, Nos mostra todos nus Nus como viemos Nus como voltaremos Mas, acrescentaria... Nus somos Frente ao numinoso Ou ao cotidiano mais banal E não é a nudez estética Não há perspectiva Nem engodo De representar a luz Sobre os corpos a nudez perene do nosso olhar se revela se desvela vela por nossa inconsciência Sim. Aqui estamos todos nus Pois dentro dos átomos há mais espaço Que o também grande espaço Entre estrelas Essa nudez é silêncio É espera É pergunta É o perseguido e impossível real.


Marco Villarta São José dos Campos, 22 de julho de 2021.

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Marco Villarta

Professor universitário, pesquisador, poeta, ensaísta, escritor, tradutor. Doutor em Letras. Nascido em São José dos Campos/SP - Brasil. Curioso pela vida e pelas pessoas, pela arte e pelos sonhos.

Membro correspondente da Academia Jacarehyense de Letras

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