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Dor


Dores são vida

Afinal

Somos cíclicos

Uroboros

A cabeça e a cauda

O nascimento e a morte

O nigredo e a Pedra

Dores são partos

De outras dores

Talvez

Mesmo os sorrisos

Sejam dores em disfarce

a tensão dos músculos

a fixidez das marcas

expressão

dança de Shiva

o saber do Nirvana

o desfazer-se de si

Dor é saber-se finito

Poeira de estrelas

Pó que retorna

Um sem saber

De silêncio e mistério.


Marco Villarta

2016

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Marco Villarta

Professor universitário, pesquisador, poeta, ensaísta, escritor, tradutor. Doutor em Letras. Nascido em São José dos Campos/SP - Brasil. Curioso pela vida e pelas pessoas, pela arte e pelos sonhos.

Membro correspondente da Academia Jacarehyense de Letras

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