top of page

Temperatura


Traiçoeira memória Sempre invasiva Desdenha do tempo Tempera a mente Ignora as dores Parece cúmplice dos sonhos Inimiga do sono Limiar da loucura Lembrar-se da aflição Às vezes é passado Mais ainda, é futuro Desconfio ser sem horas O relógio que marca As recordações Sábios, os antigos Achavam que o que guarda o tempo é sempre o coração.


Marco Villarta Lavras, 19 de agosto de 2021.

Posts recentes

Ver tudo

Comentários


Marco Villarta

Professor universitário, pesquisador, poeta, ensaísta, escritor, tradutor. Doutor em Letras. Nascido em São José dos Campos/SP - Brasil. Curioso pela vida e pelas pessoas, pela arte e pelos sonhos.

Membro correspondente da Academia Jacarehyense de Letras

Copyright © 2025. Todos os Direitos Reservados

bottom of page