Ponto de fuga
- Marco Villarta

- 4 de jun. de 2022
- 1 min de leitura
Atualizado: 20 de jun. de 2022
A tênue linha dos prédios continua lá O horizonte prescinde de meus olhos seus Mas há algo mais que ver o que víamos Miro o horizonte, enxergo lembranças Evoco esboços, planos, projetados no ar Instantes construídos em comum O tempo me escapa, como fez também você escapar Para o sem-tempo, para um lugar-sem lugar Entre o momento que sonho, vivo e recordo Haverá outro amálgama? É vida ainda que sinto na impaciente memória, Na cambiante ausência Na claudicante saudade Sem saber, só persisto em olhar os prédios Porque é seguir compartindo seu êxtase O que perseguimos Persignando-nos Persistimos. Existimos. Juntos.
Marco Villarta São José dos Campos, 06 de setembro de 2021.




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