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Ponto de fuga

Atualizado: 20 de jun. de 2022


A tênue linha dos prédios continua lá O horizonte prescinde de meus olhos seus Mas há algo mais que ver o que víamos Miro o horizonte, enxergo lembranças Evoco esboços, planos, projetados no ar Instantes construídos em comum O tempo me escapa, como fez também você escapar Para o sem-tempo, para um lugar-sem lugar Entre o momento que sonho, vivo e recordo Haverá outro amálgama? É vida ainda que sinto na impaciente memória, Na cambiante ausência Na claudicante saudade Sem saber, só persisto em olhar os prédios Porque é seguir compartindo seu êxtase O que perseguimos Persignando-nos Persistimos. Existimos. Juntos.


Marco Villarta São José dos Campos, 06 de setembro de 2021.

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Marco Villarta

Professor universitário, pesquisador, poeta, ensaísta, escritor, tradutor. Doutor em Letras. Nascido em São José dos Campos/SP - Brasil. Curioso pela vida e pelas pessoas, pela arte e pelos sonhos.

Membro correspondente da Academia Jacarehyense de Letras

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