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Noturno


Tarde da noite A brisa fria me tocou Menino que era Nem sequer me despertou Tarde da noite A brisa cálida me tocou Jovem que fui Nem ao menos me distraiu Tarde da noite Sem vento, me tocou Velho que sou O silêncio ressoou As ausências me lembraram Do sono do menino Da pressa do jovem E do que não sei Do que virá depois.


Marco Villarta Lavras, 02 de agosto de 2021.

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Marco Villarta

Professor universitário, pesquisador, poeta, ensaísta, escritor, tradutor. Doutor em Letras. Nascido em São José dos Campos/SP - Brasil. Curioso pela vida e pelas pessoas, pela arte e pelos sonhos.

Membro correspondente da Academia Jacarehyense de Letras

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