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Noturno
- Marco Villarta

- 4 de jun. de 2022
- 1 min de leitura
Tarde da noite A brisa fria me tocou Menino que era Nem sequer me despertou Tarde da noite A brisa cálida me tocou Jovem que fui Nem ao menos me distraiu Tarde da noite Sem vento, me tocou Velho que sou O silêncio ressoou As ausências me lembraram Do sono do menino Da pressa do jovem E do que não sei Do que virá depois.
Marco Villarta Lavras, 02 de agosto de 2021.




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